segunda-feira, 14 de julho de 2014

Tudo aquilo que aprendi antes do 19.


Em maio completei dezenove anos. Não acredito nessa coisa de ficar mais velho que inventaram, e não acho que atingir a cima da maioridade seja coisa de ser mais abordada, também minha vida precisa de mais maturidade pra enfrentar os gigantes. Então tenho que escrever um texto. Mas acordei com vontade de contar um pouquinho do que vi da vida nesses anos (principalmente nos últimos três anos) e do que espero para todos os outros. Né? Porque não?

Olhando para dentro, vejo quanto o tempo passou. O quanto, mesmo me sentindo sempre só, tudo inevitavelmente se transformou. Os amigos, os valores, os sonhos e até os maiores medos - aqueles que a gente guardava quando era criança e algumas coisas da essência de minha alma. Eles mudaram.

Sou mais corajoso do que antes. Aprendi a valorizar a minha própria presença. Já não perco tanto tempo com pessoas vazias, tendo ajuda-las emitindo boas vibrações em suas vida. Principalmente quando estão fazendo algum mal a mim. Elas me tratam com bala, eu ofereço um sorriso.

Aceitei minhas diferenças (aquelas que ninguém consegue enxergar). Aprendi a valorizá-las e fazer de minha vida valer a pena pelo chão que piso, e não deixarei que elas se transformem em limitações Criei o blog para mostrar a vocês.

Tenho conhecido muita gente nas ruas de minha cidade. Feitos bons amigos e amigas. Mas confesso que, das pessoas em quem confio, hoje, a grande maioria é mesmo do sexo feminino. Alguém me disse isso há algum tempo, mas só agora tive certeza: é mesmo muito melhor ser amigo das meninas (se você consegue não se apaixonar por elas, claro).

Aprendi a valorizar minha família. Cada vez que acordo, sinto vontade de agradecer a Deus por tê-los colocado em minha vida. Cada vez que conheço mais meus pensamentos e as pessoas que vivem nele, penso no quanto sou sortudo por ter um lugar pra chamar de casa e pessoas simples e felizes pra admirar.

Dei mais um tempo para o meu coração. Mesmo o amor ainda sendo meu ponto mais fraco, sei que agora não vou morrer de amor, como fiz alguns tempos atrás (menos bem menos). Fiquei mais cauteloso. Menos choro. Menos pressa. Mais realidade. Mais intensidade. Muitos mais lembranças (não sei se mudei mesmo) vou descobrir com o tempo.

Dos antigos falsos relacionamentos, aprendi que dizer eu te amo é muito forte para ser dito imediato e só pode ser falado com um tempo de duração. É dizer com apenas três palavras que, naquele momento, aquela pessoa tem alguma coisa que a torna diferente de todas as mulheres no mundo.

Ainda quero alguém que me faça sorrir novamente, de mãos dadas e com apenas uma câmera pendurada no pescoço. Quero alguém que me entenda e me faça ser um cara feliz. Minha recompensa será amar de janeiro a janeiro. Aonde, por sinal, ainda não fui.  
  

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